Ok Yuval Noah Harari. 21 lições para o século 21.São Paulo: Companhia das Letras, 2018. ISBN 978-85-359-7.
https://youtu.be/Bw9P_ZXWDJU
https://youtu.be/GAFzdb3e3qQ
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21 lições
para o século 21
Introdução
PARTE I: O DESAFIO TECNOLÓGICO
1. Desilusão
O fim da história foi adiado
“Enquanto todos os. grandes movimentos do século XX tinham uma visão que abrangia toda a espécie humana – fosse dominação, revolução ou libertação global -, Donald Trump não oferece nada disso. Exatamente o contrário. Sua mensagem principal é que não é tarefa dos Estados Unidos formular e nem promover qualquer visão global. Da mesma forma, os formuladores e os apoiadores do Brexit dificilmente tem um plano o futuro do Reino Desunido – o futuro da Europa e do mundo está muito além de seu horizonte”. (Pg 31).
2-Trabalho
Quando você crescer, talvez não tenha emprego
“Entretanto, a longo prazo, nenhuma atividade permanecerá totalmente imune à automação. Até mesmo artistas receberão aviso-prévio. No mundo moderno a arte é comumente associada a emoções humanos. Tendemos a pensar que artistas estão direcionando forças psicológicas internas, e que todo o propósito da arte é conectar-nos com nossas emoções ou inspirar em nós algum sentimento novo. Como consequência, quando avaliamos arte tendemos a jugá-la segundo seu impacto emocional no público. Mas se a arte é definida pelas emoções humanas, o que acontecerá quando algoritmos externos forem capazes de compreender e manipular emoções humanas melhor do que Shekespeare, Frida Kahlo ou Beyoncé?” (pg. 47).
3. Liberdade
Big Data está vigiando você
“As pessoas usufruirão dos melhores serviços de saúde da história, mas justamente por isso estarão doentes o tempo todo. Existe sempre algo errado em algum lugar do corpo”.(pg. 75).
4. Igualdade
Os donos dos dados são os donos do futuro
QUEM É DONO DOS DADOS
“Se quisermos evitar a concentração de toda a riqueza e de todo nas mãos de uma pequena elite, a chave é regulamentar a propriedade dos dados.” (pg. 107)
PARTE II: O DESAFIO POLÍTICO
· 5. Comunidade
· Os humanos têm corpo
6. Civilização
Só existe uma civilização no mundo
7. Nacionalismo
Problemas globais exigem respostas globais
8. Religião
Deus agora serve à nação
9. Imigração
Algumas culturas talvez sejam melhores que outras
PARTE III: DESESPERO E ESPERANÇAS
10. Terrorismo
Não entre pânico
11. Guerra
Nunca subestima a estupidez humana
12. Humildade
Você não é centro do mundo
13. Deus
Não tomará o nome de Deus em vão
14. Secularismo
Tenha consciência de sua sobra
PARTE IV: VERDADE
15. Ignorância
Você sabe menos do que pensa que sabe
16. Justiça
Nosso senso de justiça pode estar desatualizado
17. Pós-Verdade
Alguns fake news duram para sempre
“O fato é a verdade nunca teve papel ...
18. Ficção científica
O futuro não é o que você vê nos filmes
“Como observado em um capítulo anterior, talvez o maior pecado da ficção científica atual seja a tendência a confundir inteligência com consciência. Como resultado, está preocupada demais com uma possível guerra entre robôs e humanos, quando na realidade devemos temer entre uma pequena elite de super-humanos com poderes ampliados por algoritmos e uma vasta subclasse de Homo sapiens sem nenhum poder. Quando se pensa no futuro da IA, Karl Marx ainda é um guia melhor que Stevan Spielberg.” (pg. 305).
PARTE V: RESILIÊNCIA
19. Educação
A mudança é a única constante
HACKEANDO HUMANOS
“Os terroristas são mestre no controle da mente. Eles matam pouquíssimas pessoas, mas ainda assim conseguem aterrorizar bilhões e sacudir enormes estrutura políticas, como a União Europeia ou os Estados Unidos. Desde 11 de setembro de 2001, todo ano terroristas têm matado cerca de cinquenta pessoas na União Europeia, dez nos Estados Unidos, sete na China, e até 25 mil no mundo todo (principalmente no Iraque, no Afeganistão, no Paquistão, na Nigéria e na Síria). Em contraste, a cada ano acidentes de transito matam 80 mil europeus, 40 mil americano, 270 mil chineses e 1,25 milhão no total. Diabetes e níveis elevado de açúcar matam até 3,5 milhões de pessoas por ano, e poluição do ar, cerca de 7 milhões. Então por que temer o terrorismo mais do que o açúcar, e porque governos perdem eleições por causa de ataques terroristas esporádicos, mas não por causa da poluição crônica do ar?
“A tecnologia não é uma coisa ruim. Se você souber o que deseja da vida, ela pode ajudá-lo a conseguir. Mas se você não sabe, será muito fácil para a tecnologia moldar por você seus objetivos e assumir o controle de sua vida. E, à medida que a tecnologia adquire uma melhor compreensão dos humanos, você poderia se ver servindo a ela cada vez mais, em vez de ela servir a você. Você já viu esses zumbis que vagueiam pelas ruas com o rosto grudado em seus “smartphones”? Você acha que eles estão controlando a tecnologia o é a tecnologia que os está controlando?“ (Pg. 328)
20. Sentido
A vida não é uma história
“O PESO DO TELHADO
Ainda que uma boa narrativa tenha de atribuir a mim um papel, e se estender além de meu horizonte, ela não precisa ser verdadeira. Uma história pode ser pura ficção e ainda assim prover-me de uma identidade e fazer-me sentir que minha tem sentido. De fato, até onde vai nosso melhor entendimento científico, nenhum das milhares de narrativa que diferentes culturas, religiões e tribos inventaram ao longo da história é verdadeira. São todas apenas invenções humanas. Se você perguntar qual é o verdadeiro sentido da vida e obter como resposta uma narrativa, saiba que esta é a resposta errada. Os detalhes preciosos não têm importância. Tosa a história está errada. Simplesmente por ser história. O universo não funciona como uma história.” (Pg 345).
21. Meditação
Apenas observe
“Observar a si mesmo nunca foi fácil, mas pode ter se tornado mas difícil com o passar do tempo. À medida que transcorria a história, os humanos criaram narrativas cada vez mais complexas sobre si mesmo, o que tornou cada vez mais difícil saber quem realmente somos. Essas narrativas visavam a unir grande número de pessoas, acumular poder e preservar a harmonia social. Foram vitais para alimentar bilhões de pessoas famintas e assegurar que essas pessoas não degolassem umas as ouras. Quando pessoas tentavam observar a si mesmas, o que comumente descobriam eram narrativas pré-fabricadas. Uma exploração em aberto era perigosa demais. Ameaçaria solapar a ordem social.
A medida que a tecnologia se aperfeiçoava, aconteceram duas coisas. Primeiro, quando facas de sílex evoluíram gradualmente para mísseis nucleares, ficou mais perigoso desestabilizar a ordem social. Segundo, á medida que pinturas rupestres gradualmente evoluíram para transmissão de televisão, ficou mais fácil iludir pessoas. No futuro próximo, algoritmos poderão completar esse processo, fazendo com que seja praticamente impossível que as pessoas observem a realidade por si mesmas. Serão os algoritmos que decidirão por nós quem somos que deveríamos saber sobre nós mesmo.
Por mais alguns anos ou décadas, ainda teremos escolhas. Se fizermos esse esforço, ainda podemos investigar que somos realmente. Mas, se quisermos investigar quem somos realmente, é melhor fazer isso agora ” (Pg. 389).
Agradecimento
Notas
Índice remissivo